Os media na formação à distância:
Santoro, Borges e Santos (2004), defendem como principal função dos meios de comunicação, a coordenação, a cooperação e a co-construção, alegando a importância dos objetivos do grupo (comum e partilhado), e as prioridades individuais.
Várias opiniões de diversos estudiosos vão surgindo nesta relação dos media com a aprendizagem.
Rovai & Barnum, (2003), advogam a importância do que as pessoas fazem juntas, enquanto comunidades interativas de apoio, desvalorizando o onde e quando.
Cannell, (1999), Fulford & Zhang, (1993), alegam que a comunidade é um processo, não um lugar, onde a interação social estruturada e sistemática com a utilização de meios de comunicação, torna-se uma mais valia numa aprendizagem de qualidade.
Na opinião de Moore (1991), os media permitem uma aprendizagem individualizada, onde a distância transacional é reduzida, além de ajudar as comunidades a desenvolverem-se e a evoluir.
Ally & Fahy, (2005), alertam para as diferentes maneiras que a distância transacional é vista pelos diferentes alunos, onde os diferentes estilos de aprendizagem e preferências, podem provocar a percepção de isolamento, devendo a interação ser ajustada às suas necessidades e preferências. Sendo o aluno maioritariamente passivo na aprendizagem tradicional, já na aprendizagem online espera-se que aumente a sua autonomia e controlo (Vrasidas & Mclsaac, 1999).
Para Maushak, Chen, Martin,Sshaw & Unfred, (2000), os alunos habituados ao ensino tradicional, cara a cara, têm menos sucesso e satisfação num processo de aprendizagem online, pois pode-se tornar incompativel o estilo de comunicação do aluno com as carateristicas necessárias online.
Conclui-se então, que o sucesso dos participantes em comunicação online, difere de muitos fatores, tais como: o uso eficaz dos recurso técnicos, da orientação e da liderança (Garrison & Cleveland – Innes, 2005), as próprias capacidades do aluno, as preferências por uma aprendizagem colaborativa, cooperativa, ativa e autonoma (Oliver & McLoughlin, 1998).
Será de resalvar, que os individuos diferem entre si e que nem todos são capazes ou querem, ter nas suas experiências de aprendizagem, o mesmo grau de autonomia ou auto – suficiência, onde o sucesso da aprendizagem online depende essencialmente das caracteristicas do aluno.
Bibliografia:
Texto C: Patrick J. Fahy (2008) – Athasbasca University, As Características dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online
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